sábado, 26 de janeiro de 2013

Isso

Qualquer sentimento que baste.
Que fique. Que abuse do que lhe é permitido ser.
Ser eterno durante todo o momento presente.
Delírios de cores. Devaneios alheios.
Será que é o suficiente?
Temos sido inconstante quanto a isso.
Isso que chamam amor.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

É isso aí.

Eu entendi. Só sei que entendi. Compreendi pelo menos, coisas que vagavam pela cabeça que tentava entender porquês, e sem entender, iludia uma nova conquista e se perdia imensamente, mais uma vez, depois.
Acostumar a viver amores, algumas aventuras. Dias sozinha, claro. 
Filmes na tv, sossegada. Almoço com alguma amiga, tarde no parque.
Tinha sempre alguém, se quisesse. Não que fosse essencial.
Mas era um sinal que chegava. Que me fazia rir. Era o ansiar pelo final de semana imaginando como seria. Onde iria, com quem, se quisesse. Se não, assistia filmes na tv, sossegada.
Tinha sempre o frio na barriga.
Passava raiva. Ou apuros de escolha. Mas era sempre instigante. 
Agora entendi. Saudade em excesso engole a perspectiva.
Mas não tenho. Tenho a distância e algumas conversas aleatórias pela semana.
O problema realmente sou eu. A forma como passei os anos. Meus anseios. Meu celular avisando que alguém me espera ou vai ao meu encontro. Meus dias de filmes na tv, sossegada. 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Antes


Do jeito de ser. Que é.
Canta poesias. Recita músicas.
Diz que é. E é mesmo.
Faz questão de ser. 
Disfarça sorrisos. Esconde euforia.
Só pra ser antes do depois.
Que é agora. Que disse que seria. E é.