quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sobe rios, atravessa oceanos, escala montanhas essa vontade imensa de escrever. É uma vontade forte, como fome ou sono, é quase um empurrão.
É aquela sensação de alívio imediato... como se dissesse à alguém: sai daqui! e a pessoa te obedecesse.
Quero mandar pro alto, ou pros quintos daquele lugar, tudo que vem brotando aqui dentro.
Multiplica-se a cada respirada, das desapercebidas até as mais fundas, suspiros e seguradas de fôlego, todas contam. Brota e rebrota a dúvida. Várias dúvidas. Sinto saudades de um tempo que...
Na verdade só sinto saudades do tempo de criança, sem malícias, sem cobranças. O único "esperar de" era em épocas festivas, natal, aniversário e afins. Esperar por presentes, nada mais.
Hoje em dia espero por atitudes... que talvez não venham. Que, as vezes, de tão mirabolantes (ou não) ficam só no sonho mesmo. E o pior é que muitas dessas atitudes eu espero de mim mesma. Ninguém pode fazer por mim. E eu mesma, que sei disso, não faço. Por isso espero, e espero, e espero. Até cansar. E cansei. E preciso fazer. Mas me saboto e deixo pra amanhã e amanhã vou deixar pra depois.

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